Mais um dia de mudanças. Ontem eu já tinha adiantado as despedidas com os presentes, fotos e etc. E como hoje o dia começou beeeem cedo, partimos logo para a sessão de fotos.
Passamos na casa do Mark para pegar o restante do pessoal e fomos para Pleasanton. Chegamos lá encontramos Rich, nosso guia em Napa Valley; Larry, o oriental mais engraçado que já vi e o Governador do Distrito 5170, meu amigo Loren Harper. Deixamos as malas por lá e seguimos para Napa Valley, o vale dos vinhos californianos.
Olha, eu sei que o IGE é um programa sério, mas levar um grupo de 5 brasileiros igual a nós para degustar os vinhos de 4 vinícolas… bom, deu certo até determinado momento. Pensa comigo, cada degustação a gente toma 1/4 da taça. Em média são 6 ou 7 vinhos em cada vinícola. Foram 4 vinícolas. Fora o almoço. Não prestou. Para vocês terem uma idéia, voltamos pra casa cantando Mamonas Assassinas como se fosse o melhor exemplo da música popular brasileira.
Aqui na California, se você pagar 50 dólares, tem direito de ter uma placa personalizada para seu carro. Obviamente, ninguém pode usar um modelo que já exista. Mas a idéia é bacana, porque o povo solta a imaginação. Vejam a placa do carro do meu amigo Loren Harper. Prestenção na marca do carro também.
Desculpa, mas em plena terça-feira, enquanto o mundo inteiro trabalhava, eu estava almoçando em um típico chateau e o menu era champagne, salmão defumado, alcaparras e damascos. Sorry, periferia. Eu tô falando que vou voltar para o Brasil insuportável e vocês não estão acreditando. Me deixem aqui sendo mimado que vocês ganham mais.
Pois bem, lembram que já tinhamos passado por uma vinícola? Almoçamos com duas garrafas de champagne e começamos nosso tour degustativo por esta vinícola que produz o tal champagne. Foi muito legal porque pudemos encontrar duas celebridades: Clodovil e Príncipe Charles.
No meio do caminho Flávio e Jarry, como qualquer pessoa sensata, decidiram parar de beber. Eu e Marcelo, como qualquer pessoa sem noção, passamos a furtar o conteúdo das taças deles.
Detalhe: no auge da simpatia, alguém resolveu contar pro Larry que desde cedo estávamos chamando ele de Jaspion. Ele achou ótimo e aí o apelido pegou mesmo. Deve ser por isso que não consigo lembrar se o nome correto é Larry ou Jarry.
Na terceira vinícola a coisa desandou de vez. Comprei souvenir, tirei foto de todas as plantas, da fonte, da loja, da fachada… ainda bem que meu amigo Loren Harper já tinha ido embora.
Na quarta, a gente só foi pra tomar vinho mesmo. Até o Rich já estava alterado. Nessa a gente podia escolher entre experimentar quatro vinhos ou escolher um só e ganhar uma taça cheia. Adivinha o que todo mundo escolheu?
Como disse, voltamos pra casa cantando as pérolas da MPB. No final o Rich comentou que toda equipe de IGE volta pra casa bêbada, mas a gente foi a primeira que cantou! Isso aí, galera, parabéns pelo pioneirismo.
Voltamos para a casa onde deixamos nossas malas e descobrimos que os rotarianos estavam preparando uma festa pra gente. Festa, gente! Comida, bebida e conversa. Ainda bem que o fogo já tinha passado e estávamos começando a curtir os primeiros sintomas da ressaca. No caso, a ressaca da Andrea é um pouco diferente.
Eu, Flávio e Marcelo preferimos nos divertir com as cadeiras super confortáveis da sala de TV.
A festa rendeu até tarde, mas a gente não estava aguentando mais nada. Quando a grande maioria dos convidados já tinha ido embora, nós pedimos licença e fomos dormir.